Paulo Sasaki & Consultores Associados
Artificial Intelligence, Deep Learning, Big Data, Ciber Security
Desde 1995
blog: paulosasakiblog.wordpress.com
CV´s
Modelagem Senciente é uma proposta para um novo paradigma em Inteligência Artificial.
Significa criar programas que, apesar de se especializarem em áreas diferentes (como Ramakandra e sua esposa, Kamala, no filme dos irmãos Wachowsky, "The Matrix"), possuem aspectos funcionais que os distinguem como entidades.
As especializações acontecem posteriormente, em áreas
específicas, exatamente como se passa conosco, ao aprendermos uma profissão.
Inteligências - Senciente
De maneira análoga às formas de vida biológica, programas sencientes baseiam-se numa estrutura sensorial, a qual lhes permite "saborear" o mundo ou a realidade conforme lhes é apresentada.
Sobre suas aptidões sensoriais agem camadas de identificação, semiótica (significação), cognitivas, analíticas, etc. Cada camada, operando independentemente sobre as informações coletadas e processadas pela "anterior" ou "inferior", obtém conclusões mais sofisticadas, aproximando-se, a cada passo ou camada, do nível de comunicação e reações consciente.
Padrões pré-inseridos na forma de arquétipos guiam a evolução das interpretações e conclusões feitas sobre os dados sensoriais, permitindo a formação de diferentes visões ou conjuntos de reações para uma mesma realidade.
Operando em conjunto com os arquétipos, uma série de variáveis psicológicas dirige as conclusões, associações e modelos comportamentais criados a partir da percepção, gerando assim entidades únicas, cada qual reagindo ao meio ambiente de forma própria e distinta.
A modelagem senciente postula e toma por base o conceito de que a racionalidade, assim como todas as formas consideradas como expressões de inteligência não são distintas da emocionalidade simples, como compartilhada com primatas, ou reações instintivas, mas sim
evoluções das mesmas. Sob sua ótica, reações de arco-reflexo, instintivas ou emocionais são formas primitivas de inteligência, que possibilitam o lido com a realidade circundante, e constroem-se umas sobre as outras, conforme aumentam os recursos físicos para seu
processamento.
Sofisticando e aperfeiçoando os modelos comportamentais utilizados para reagir ao meio-ambiente, cada acréscimo anatômico constrói novas estruturas valendo-se das anteriores. Dessa forma, a biologia, filosofia e psicologia unem-se num traçado contínuo até o mais distante ancestral cambriano que, longe de extinto, governa o mundo como o conhecemos, oculto por camadas desenvolvidas sob o jugo da seleção natural.
Longe de um mero conceito ou área de pesquisa intelectual, o desenvolvimento de entidades capazes de comportamento inteligente é hoje uma necessidade.
Vivemos a Era da Informação. Quantidades enormes de dados se avolumam a cada segundo, tornando mais e mais complexos os processos de decisão. Há anos atrás, municiamos funcionários de escritórios com computadores e programas que os habilitassem a lidar, de forma mais eficiente e confiável, com uma quantidade de dados impossível de ser processada manualmente. O mesmo se passou em
nossas industrias, nas quais os operários passaram a supervisionar linhas robotizadas de montagem, permitindo a produção dentro de níveis e custos necessários aos dias de hoje.
Seguindo a evolução natural das necessidades decorrentes de nossas atividades, encontramo-nos agora em face da automação de processos decisórios, abrangendo gerências e supervisões, abarrotadas com informações demais, sobre as quais decisões devem ser tomadas em cada vez menos tempo.
Os sistemas de I.A. podem e devem vir em seu auxilio.
O estudo original (2007), pode ser baixado aqui. Questões e comentários diretamente com o autor.
Informações adicionais sobre a relação SENTIDO / INTELIGÊNCIA podem ser vistos na série da BBC "Wonders of Life", segundo episódio.
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