Três citações me parecem interessantes, para corroborar tais afirmações:

 

• Charles Sanders Peirce: “Semiótica é a Ciência, ou ramo da Filosofia, que estuda os modos como o homem significa o que o rodeia” (Harvard paper, 1880)

 

• Michael Quinn Patton: “A análise de dados é um processo, no qual os dados devem ser organizados, reduzidos através de sumarizações e categorizações, e padrões e temas devem ser encontrados e conectados” (1987 - How to use qualitative methods in evaluation)

 

• Barbara B. Kawulich: “A explicação sobre como alguém deve conduzir o processo de análise de dados em pesquisas qualitativas é tristemente negligenciada pela maioria dos pesquisadores” e prossegue, dizendo “A análise qualitativa de dados tipicamente engloba a imersão do pesquisador nos dados, para aquisição de familiaridade com os mesmos, a busca de padrões e temas, buscando por relacionamentos entre eles, que ajude o pesquisador a entender o que eles tem, para, então, apresenta-los como informações e relatá-las” (2004 – Data Analysis Techniques in Qualitative Research – State University of West Georgia)

 

Portanto, o processo de análise de dados, selecionando, classificando, filtrando e buscando temas e padrões que contem uma estória, NÃO é nem o único nem o melhor que se pode utilizar para lidar com o mundo ao redor. Mas é somente o de que dispomos, pois não podemos criar fora o que já não está em nós.

 

E este processo é exatamente o mesmo que caracteriza nossa raça desde seu princípio: a inteligência.